A família, uma das estruturas mais fundamentais em nossas vidas, é frequentemente idealizada como um refúgio de amor e apoio. No entanto, é importante lembrar que a família também é formada por pessoas, e pessoas são imperfeitas. Os laços de sangue não conferem perfeição, e o papel desempenhado por cada membro da família não determina sua conduta ou caráter.
Bert Hellinger, conhecido por seu trabalho em constelações familiares, destacou a importância de compreendermos que as dinâmicas familiares vão além das aparências e funções preestabelecidas. Ele nos ensina que cada indivíduo é parte de um sistema familiar complexo, onde padrões e emoções profundamente enraizadas podem influenciar as relações de maneiras sutis e poderosas.
Muitas vezes, somos levados a acreditar em ideais de mãe, pai, filho, irmãos e avós, sem considerar a singularidade de cada pessoa e suas próprias experiências. Além disso, existe a família real, aquela que enfrenta desafios, conflitos e imperfeições.
Como disse Hellinger, "a família é um sistema onde todos têm seu lugar, independentemente de suas falhas ou virtudes". É nesse contexto que nos deparamos com a complexidade das relações familiares, onde nem sempre é fácil conviver e nem sempre o amor é evidente. As marcas deixadas por essas relações podem acompanhar-nos para a vida toda, moldando nossas experiências e perspectivas.
Encontrar conforto, compreensão e amor na família é um privilégio, mas também pode ser um desafio. Muitas vezes, nos deparamos com um misto de aconchego e desafios, pois intimidade e amor não garantem a perfeição.
Hellinger nos lembra que "perdoar não é esquecer, é lembrar sem dor". Não podemos mudar o passado nem as pessoas ao nosso redor, mas podemos mudar a maneira como reagimos a essas situações. É importante aprender a digerir nossas vivências internamente, buscando resolver nossos conflitos emocionais e encontrar paz dentro de nós mesmos.
Ao perdoar (conforme explicado acima) nossa família por suas imperfeições, não estamos validando ou concordando com suas ações, mas sim liberando-nos do peso do ressentimento e da dor. Este processo de ressignificação interna pode levar tempo, mas é essencial para nossa própria cura e crescimento.
"O perdão é o maior presente que você pode dar a si mesmo." - Maya Angelou
Quanto mais nos aprofundamos nessa compreensão, mais nos libertamos da mágoa e das influências negativas, transcendendo as limitações impostas pela chamada "família tóxica". Perdoar é um ato de amor próprio e libertação, que nos permite viver com mais leveza e gratidão, abraçando nossa própria jornada de crescimento e transformação.
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